A INÉRCIA DO GOVERNO DIANTE DA CRISE AMBIENTAL
- Mariele Santos
- 18 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de fev.
Governo ainda anda a passos lentos?
Esta questão destaca a crítica à inércia governamental em relação à devastação ambiental. O Brasil, conhecido por sua riqueza natural, enfrenta uma crise crescente devido às queimadas na Amazônia e no Pantanal, que agora afetam também o Sul e o Sudeste, além de se espalharem globalmente.
A fumaça que chega a novas regiões revela uma realidade que deveria ter sido enfrentada há muito tempo. No entanto, as ações governamentais permanecem lentas e insuficientes. A questão é: por que o problema só ganha visibilidade e exige respostas quando atinge áreas mais ricas e influentes?

A falta de ação efetiva do governo reflete uma falha nas prioridades, onde o desmatamento e a expansão da agropecuária são negligenciados em favor de interesses econômicos imediatos. A preservação ambiental, frequentemente vista como um obstáculo ao desenvolvimento, deveria ser encarada como uma oportunidade para inovação e proteção.
Os danos ambientais não respeitam fronteiras. A fumaça que cobre o país é um indicativo dos efeitos globais da destruição ecológica. O impacto nas mudanças climáticas e na saúde pública é vasto, mas a resposta política continua inadequada. Recursos limitados, políticas públicas frágeis e fiscalização ineficaz contribuem para o problema.
Meteorologistas indicam que a fumaça, originada principalmente do sul da Amazônia e também da Bolívia, deve afetar até as capitais do Uruguai e da Argentina até o fim da semana. A extensão da fumaça cobre quase 60% do território nacional, refletindo um índice recorde de queimadas e a gravidade da crise ambiental.

A crise ambiental exige uma mudança imediata de postura. A devastação não afeta apenas a biodiversidade e os ecossistemas, mas também a saúde e o bem-estar da população. Sem ações concretas e coordenadas, continuaremos a sofrer as consequências de uma política ambiental ineficaz. É urgente que o governo assuma seu papel e implemente medidas rigorosas de proteção e conservação, pois o custo da inação será imensuravelmente maior. O momento de agir é agora, antes que a fumaça se torne um símbolo permanente da negligência e da perda irreversível do nosso patrimônio natural.

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